4ª Etapa

1769 a 1866 “Ouro Verde”

EXTRAÇÃO: A poda da Erva-Mate era efetuada com o auxílio de facão e/ou foice adaptando-se o manejo de corte as diferentes regiões, sendo colhida somente no período de inverno.

TRANSPORTE: Em carretas (de quatro rodas com raio de madeira e aro de metal).

SAPECO: A Erva-Mate era introduzida em um cilindro de grande porte de tela, movido a manivela, sobre uma fogueira sendo sapecada em movimento espiral.

SECAGEM: Sobre o boberaquá raído (buraco que faz reluzir), que é um jirau em arco onde a Erva-Mate era espalhada/solta em não mais em feixes, para desidratar. O calor era conduzido do moquém ou quadro de fogo por conduto de pedra também chamado de tatu, com rejunte de barro, esterco de animal e cinza.

CANCHEAÇÃO: Com o auxílio do tambor, cancha ou cilindro agora furado no seu interior, facilitando a separação da folha do palito aumentando a qualidade, sendo considerada tipo exportação.

SOQUE: Com o aumento da produção as duas mãos do manjolo são substituídas por várias, em números pares, movidas com ajuda da roda d’água.

NOQUE OU PAIOL: Depósito de Erva-Mate.

APETRECHOS DE MATE: A Erva-Mate era servida em aparelho de mate (cuia e bomba); chaleira e chicolateira (bule/leiteira).

TRANSPORTE: Utilizava-se carretões (de quatro bois com quatro rodas, sendo os raios de madeira).

RECIPIENTES: Sacos de aniagem, barricas (pipa), e pequenas caixas.

CURIOSIDADES: Aimé Bomplante descobre como fazer a quebra da semente da Erva-Mate. O naturalista francês Augusto de Saint Hilaire nomeia cientificamente a Erva-Mate como: Ilex paraguaiensis, Ilex paraguariensis ou Ilex mate. Surgimento da balança.

Assista o vídeo

https://youtu.be/lKDY3i2VI6o?si=7UJQtcXc7Be8rcSy

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